Investidor Anjo

Calma, não estou falando daquele “anjo celeste”, para o qual você pedia em oração para guiar-lhe sempre pelo bom caminho. Estou me referindo a algo bem mais palpável e possível, falo de Investidor Anjo.

Este é o termo que está sendo utilizado para investidores que apostam em boas ideias e aplicam dinheiro em uma empresa (normalmente startups) apostando no crescimento e sucesso no futuro.

Como investidor anjo, você não precisa se tornar sócio da empresa, nem participar de sua administração, o que elimina muito o risco, uma vez que o seu bom nome não fará parte do contrato social da promissora empresa.

O investidor anjo faz um aporte de capital e recebe um  percentual da empresa. Assim quando o negócio se tornar rentável, você poderá  vender a sua cota.

Já pensou se você tivesse sido “Investidor Anjo”  de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook? Esta é a ideia – investir em bons projetos, para que o próprio negócio lhe pague após algum tempo, o valor investido com uma grande rentabilidade.

Assim, não basta apenas uma boa ideia, um excelente projeto com a possibilidade de grandes ganhos em poucos anos, é preciso cercar-se de todas as garantias fazendo um contrato muito bem especificado com todos os riscos e garantias para o retorno do investimento.

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 4 de outubro a criação formal da figura do “investidor-anjo” no Brasil. O Projeto de Lei Complementar 25/07 estabelece que pessoas físicas e jurídicas poderão atuar como “anjos” e não serão considerados sócios.  Essa lei é essencial para que os investidores não respondam pelas dívidas das empresa, além disso , esse investidor poderá ser remunerado por seus aportes, nos termos do contrato, em até cinco anos.

Então, essa ideia de ser investidor anjo pode ser uma boa opção de investimento, desde que o negócio seja regulamentado por um bom contrato que proteja o seu patrimônio.

AUTORA: Adriana Murara Dias